Modalidades
Sela Americana
É o estilo de montaria em cavalos mais tradicional do rodeio mundial. Foi aí q tudo começou em meados da segunda metade do século XIX nos Estados Unidos. O competidor segura um "cabo de cabresto" com cêrca de 1,20m com apenas uma das mãos e obrigatoriamente tem que realizar o "mark-out", ou seja, ao abrir a porteira do brete quando o animal tocar com as duas patas dianteiras na arena as esporas tem que estar posicionadas na altura do pescoço do animal e em contato. Caso isso não ocorra será desclassificado. As esporas "são puxadas" para trás, obrigando o competidor a flexionar o joelho, na frequência do pulo do animal. O tempo regulamentar é de oitos segundos. Usa-se uma sela diferente da de trabalho - não tem pito, ponto de apoio do laço. Como em todas as modalidades de montaria a avaliação varia de 0 a 100 pontos.
Bareback
Estilo que também nasceu nos Estados Unidos, só que mais recentemente. Como no anterior, há necessidade do competidor executar o mark-out. Usa-se um equipamento - bareback - que consiste em uma alça de couro que é feita sob medida para cada competidor que é colocada na altura da cernelha do animal e o mesmo "monta" diretamente sobre o dorso do animal. As esporas são puxadas no sentido do pescoço para o bareback, o que faz com que o competidor fique praticamente "deitado" sobre o dorso do animal. A nota também varia de Zero a 100 pontos desde que o competidor suporte o tempo regulamentar que é de 8 segundos.
Bulldog
O competidor tem que imobilizar um boi sem o uso de quaisquer equipamentos. Não se usa corda, laço, tem que ser na "unha" mesmo. É a modalidade mais radical do rodeio cronometrado. A corda que delimita a ação do competidor, denominada de barreira, tem que ser "rompida" pelo boi. Caso seja pelo animal do competidor ele será penalizado em 10 segundos. Há também o auxiliar - estereiro - que tem a função de fazer com que o boi tenha uma trajetória favorável ao competidor. O recorde brasileiro - 2,90 s - pertence ao competidor Renato Finazzi Jr. O tempo é medido por 3 cronometristas, valendo o tempo intermediário, ou seja, são descartados o menor e o maior tempo aferido.
Cutiano
Estilo de montaria em cavalos praticado apenas no Brasil. Tudo começou oficialmente em Barretos no ano de 1956. No decorrer do tempo as regras foram sofrendo alterações. O nome cutiano provém do formato do arreio de um "v" ao contrário. O competidor segura a rédea com apenas uma das mãos, sendo que a livre também não pode tocar em nada como na montaria em touros. A espora tem que ser "puxada" do pescoço para a alça do arreio na frequência do pulo do animal. Enquanto mais alta, melhor a nota. O tempo regulamentar também é de oito segundos e a variação da nota de 0 a 100 pontos.
Team Penning
É uma modalidade de apartação, muito comum na lida, no dia a dia das fazendas. Os animais são numerados três a três (três com o número 01, três com o número 02, etc) - normalmente usam-se 30 animais que são colocados do lado oposto a um curral que é montado na arena. É disputada por um trio (normalmente formado por familiares/amigos) daí a denominação Prova da Família, que tem a função de "tirar" do lote os 3 animais cujo número foi sorteado "na hora". Entre o curral, bem próximo a ele, no sentido dos animais, há uma linha imaginária (linha de arbitragem). Caso ultrapasse mais de 4 animais após essa linha, será considerado "estouro" de boiada e por consequência sem aproveitamento técnico (SAT). É uma prova de fácil entendimento e dura no máximo 60 segundos.
Touro
É considerada a modalidade mais radical do rodeio mundial. Foi introduzida em nosso país no fina da década de 70. O competidor segura a corda americana - q envolve o corpo do animal - com apenas uma das mãos. A outra - q fica livre - que denominamos "mão de equilíbrio" não pode tocar em nada, nem no próprio corpo, cerca/arena ou no lombo/corpo do animal. Caso isso ocorra será considerado apelo, ou seja SAT - sem aproveitamento técnico, nota zero. Outro tipo de apelo é quando o competidor às vezes até involuntariamente "encaixa" a espora na corda americana que na gíria chamamos de "montar nos nós".
Os juízes levam em consideração na avaliação de uma montaria o grau de dificuldade que o animal impõe ao competidor, enquanto maior, melhor a nota, desde que demonstre total domínio sobre o mesmo e suporte o tempo regulamentar que é de 8 segundos e varia de 0 a 100 pontos. Não é permitido o uso de quaisquer equipamentos que venham provocar maus tratos/lesões aos animais.
Três Tambores
É a única prova feminina do rodeio. Com até milésimos de segundos, valendo a competição, a prova conta com um sistema totalmente eletrônico. Ao ultrapassar a linha imaginária que liga um conjunto de fotocélula o cronometro é automaticamente disparado. A competidora tem que contornar 3 tambores dispostos de forma triangular no menor tempo possível. Caso venha derrubar algum tambor ela será penalizada em 5 s por tambor derrubado. Logo após a sua apresentação ela tem o seu animal vistoriado. Se tiver alguma marca proveniente de chicote/espora fora de padrão será automaticamente desclassificada. Para dar uniformidade à prova, a competidora com sua tralha deverá pesar no mínimo 65 kg. Caso isso não ocorra, há necessidade de complemento que é feito através de colocação de pesos até atingir esse numeral.
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